Concepção vitalista de Samuel Hahnemann Teixeira MZ. Concepção vitalista de Samuel hahnemann. 1ª ed. São Paulo: Robe Editorial, 1997, 131 páginas. Disponível em Teixeira MZ. Concepção vitalista de Samuel Hahnemann. 1ª ed. São Paulo: Marcus Zulian Teixeira, 2013. (e-Book em pdf) Resenha Estando a homeopatia fundamentada no modelo médico vitalista, conceitos como força vital, mente, alma, espírito, etc., referentes à natureza imaterial humana, são frequentemente citados, tornando-se indispensável sua compreensão. Fundamentado nas obras de Hahnemann, incluindo seus escritos menores e cartas, essa obra busca esclarecer essas concepções, no intuito de dissolver confusões doutrinárias. No referido estudo, fica claro o conceito de força vital instintiva e irracional, análoga à vis medicatrix hipocrática, formando um composto substancial com o corpo físico e de natureza distinta do espírito inteligente. Como outra entidade distinta das anteriores, Hahnemann cita a mente, sede da alma, como órgãos físicos quase não-materiais, de mais alta hierarquia, atribuindo ao psiquismo humano a maior influência no binômio saúde-doença, referindo-se à moral e à ética como fatores preventivos e curativos das enfermidades que afetam a humanidade. Critica a escolástica e o excesso de especulações metafísicas, afastando-se de qualquer corrente filosófica ou religiosa, brindando-nos com conceitos universalistas dentro dos princípios morais e éticos, engrandecendo ainda mais sua obra e demonstrando ser um observador livre de preconceitos. Para Hahnemann, o corpo físico forma uma unidade substancial com o princípio vital, e não com a alma, sendo comandado pelo espírito dotado de razão que nele habita. A mente, como órgão psíquico, assume importante papel na relação entre essas entidades que compõe o ser humano.
Leituras Associadas: Teixeira MZ. Concepção vitalista de Samuel Hahnemann. 2ª edição – revisada e atualizada. São Paulo: Marcus Zulian Teixeira, 2021, 140 p. Disponível em Teixeira MZ. Telómeros y telomerasa: marcadores biológico-genómicos de la vitalidad-actividad celular, de la longevidad-envejecimiento y del proceso salud-enfermedad. La Homeopatía de México 2020; 89(720): 12-17. Disponível em Teixeira MZ. Correlation between vitalism and genetics according to the paradigm of complexity. Homeopathy 2020; 109(1): 30-36. Disponível em Teixeira MZ. Isopathic use of auto-sarcode of DNA as anti-miasmatic homeopathic medicine and modulator of gene expression? Homeopathy 2019; 108(2): 139-147. Disponível em Teixeira MZ. Interconexão entre saúde, espiritualidade e religiosidade: importância do ensino, da pesquisa e da assistência na educação médica. Revista de Medicina (São Paulo) 2020; 99(2): 134-147. Disponível em Teixeira MZ. Antropologia Médica Vitalista: uma ampliação ao entendimento do processo de adoecimento humano. Revista de Medicina (São Paulo) 2017; 96(3): 145-158. Disponível em Teixeira MZ. O vitalismo homeopático ao longo da história da medicina. Homeopatia Brasileira 2002; 8(2): 109-123. Disponível em Teixeira MZ. O vitalismo hahnemanniano na prática clínica homeopática. Revista de Homeopatia (São Paulo) 2000; 65(2): 23-34. Disponível em Teixeira MZ. A natureza imaterial do homem: estudo comparativo do vitalismo homeopático com as principais concepções médicas e filosóficas. 1ª ed. São Paulo: Editorial Petrus, 2000, 480 páginas. Disponível em Teixeira MZ. A concepção vitalista de Samuel Hahnemann. Revista de Homeopatia (São Paulo) 1996; 61(3-4): 39-44. Disponível em |